Em evento no Recife, nesta sexta-feira (11), ministro da Cidadania afirmou que deve divulgar, na terceira semana de dezembro, reformulação do programa criado em 2004.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, anunciou a criação do "Novo Bolsa Família", que promete uma reformulação no programa de distribuição de renda criado em 2004 pelo governo federal (veja vídeo acima). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (11), durante a entrega de 15 furgões para o Programa de Aquisição de Alimentos, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife.
Sem dar detalhes da reformulação, Onyx Lorenzoni classificou como “revolucionário” o programa e disse que haverá aumento no valor do tíquete médio repassado aos beneficiados e também do número de famílias participantes.
O ministro disse ainda, que pretende divulgar os detalhes do projeto até a terceira semana de dezembro, assim que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizar. Ele disse que, no novo formato, o Bolsa Família "vai trabalhar com a emancipação através do emprego, além de trazer questões de mérito".
“A gente já trabalhava isso desde novembro do ano passado, quando eu ainda estava na Casa Civil. Depois que eu fui pra Cidadania, nós continuamos trabalhando. O programa está pronto, é um programa completamente diferente do que ele foi pensado originalmente, muito mais efetivo e que vai trabalhar com a promoção das famílias. Vai trabalhar com a emancipação através do emprego, além de trazer questões de mérito importantes para o programa”, afirmou.
Ainda sobre o "Novo Bolsa Família", o ministro declarou que há pontos a serem corrigidos no projeto. Ele contou que, por um "erro na concepção", o Bolsa Família tem, atualmente, quase 5 milhões de famílias no Brasil que ganham de R$ 40 a R$ 80 mensais. Esse problema, segundo Onyx, será resolvido a partir de janeiro de 2021.
"Eu preciso que o presidente, eu tenho um grau de lealdade absoluta ao presidente, na hora que ele me der o OK, eu espero que ele faça isso na próxima semana, aí a gente vai apresentar o programa completo. É uma coisa revolucionária. Nenhum país que tenha programa social tem um programa social como ele foi concebido para ser o que eu chamo internamente de 'Novo Bolsa Família'", disse.
Durante a solenidade, o ministro também afirmou que trabalha na criação de uma linha de microcrédito voltada para as pessoas que receberam o auxílio emergencial e que, nesta fase da pandemia, já retomaram às atividades econômicas.
"E nós discutimos, também, internamente, trabalhamos com um programa novo, também, de microcrédito, para poder atender principalmente esses informais, esses invisíveis, que precisam comprar ou produtos para eles poderem laborar, desde aquele que faz quentinha ou produz alguma coisa, alguma forma de artesanato ou coisa semelhante, para que ele possa, então, se inserir, já que as cidades voltaram a ter sua atividade econômica normal, e sustentar suas famílias", afirmou o ministro.
"E nós discutimos, também, internamente, trabalhamos com um programa novo, também, de microcrédito, para poder atender principalmente esses informais, esses invisíveis, que precisam comprar ou produtos para eles poderem laborar, desde aquele que faz quentinha ou produz alguma coisa, alguma forma de artesanato ou coisa semelhante, para que ele possa, então, se inserir, já que as cidades voltaram a ter sua atividade econômica normal, e sustentar suas famílias", afirmou o ministro.
Combate à pandemia
"Quando veio esse presente grego que a China mandou para o mundo e mandou para o Brasil, o presidente Bolsonaro foi o primeiro a alertar que nós tínhamos que nos preocupar com os invisíveis e informais. Aí, fizemos o auxílio emergencial numa medida ousada e corajosa, através de um aplicativo de celular. Nenhum país do mundo fez isso. Todos os países europeus, os americanos, mandaram cheques para a casa das pessoas", declarou.
Onyx Lorenzoni disse que não houve, em meio à pandemia, nenhum problema de abastecimento, e que não houve intercorrências nos canais logísticos brasileiros, como luz e combustíveis. Entretanto, no dia 3 de novembro, o Amapá enfrentou uma crise no fornecimento de energia elétrica por cerca de três semanas, devido a um incêndio que atingiu a principal subestação do estado.
Programa de Aquisição de Alimentos
G1 Pernambuco