De acordo com as investigações, o esquema beneficiava parentes, conhecidos e também comercializava as unidades habitacionais dos programas.
Os servidores públicos são acusados de falsificar documentos, atestar informações inexistentes e não cumprir, intencionalmente, os requisitos legais para concessão das moradias.
A Polícia estima que as fraudes causaram um prejuízo de cerca de R$ 17 milhões.
Ao todo, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Pernambuco e também no município de Juazeiro, no norte da Bahia.
Além dos crimes já citados, os suspeitos também responderão por corrupção e fraude contra o sistema financeiro, com penas que podem chegar a 37 anos de reclusão.
Edição: Sâmia Mendes/Edgard Matsuki