O sublime gesto de amamentar, tão representativo para a mãe e o bebê, é um ato que muitas vezes precisa de um tempo maior para acontecer, no caso de nascimentos prematuros – o que não quer dizer que eles não irão receber o leite materno, um alimento completo e que representa muito para o seu desenvolvimento.
Pensando na qualidade de vida dessas crianças e na satisfação de suas mães, em garantir que seus filhos se alimentem com leite materno, o Banco de Leite Humano do Hospital do Oeste (HO) começa a dar os seus primeiros passos. Na unidade administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) no município de Barreiras, o Banco de Leite começa a funcionar inspirando valores, como a cooperação e a solidariedade. Sua primeira ação é a realização de uma campanha para doação de frascos de vidro que servirão para armazenar o leite doado.
No local, além da coleta de leite materno, há o acolhimento das mães, que também recebem orientações sobre as dúvidas dessa fase da maternidade. “De início, a coleta de leite está sendo realizada apenas com as mães que têm seus bebês na unidade neonatal do HO. Mas em breve, disponibilizaremos o serviço para toda a população, inclusive para as mamães que produzem leite excedente e queiram doar para outros bebês”, afirma Núbia Maia, coordenadora do Banco de Leite.
O relato de Geovana Andrade ilustra a importância da iniciativa. Residente na cidade de Luís Eduardo Magalhães, a 100 km de Barreiras, todos os dias ela vai até o Banco de Leite do HO fazer a coleta. “Já faz parte da minha rotina”, conta a jovem mãe que, por ser hipertensa, teve seu parto antecipado e o pequeno Enzo Kauê nasceu no HO, com apenas sete meses: “No início, eu só conseguia produzir dois ml de leite, mas agora, a cada vez que a amamentação é estimulada, chego a produzir 40 ml de leite. Fico feliz em saber que, indiretamente, meu filho está sendo amamentado com meu próprio leite”.
Fonte OSID - Obras Sociais Irmã Dulce